Ela estava sentada na sua cadeira de palha, na varanda.
Com os braços no ar, erradiados pelo sol quente de Outono. O seu corpo movimentava-se lentamente para um lado, para o outro, para um lado, para outro. E os braços acompanhavam o movimento.
Estava com os phones nos ouvidos, os olhos fechados e um sorriso leve cahapado na cara redonda. Os seus cabelos ruivos esvoaçavam em sintonia com a brisa fresca.
As suas pernas esguias e pálidas, baloiçavam de um lado para o outro.
Levantou sensualmente, deixando sem querer escorregar uma alça do vestido pelo ombro.
Os seus lábios mexiam-se á medida que a música tocava. Fazia umas caretas engraçadas.
Aproximou-se do extremo da varanda e começou a saltar de forma realmente atraente.
O Vestido curto cinzento subia lentamente pelas suas pernas.
Ela estava a dançar, sensualmente, em paz. Com os olhos fechados, não vendo nada, a não ser a sua alma. Sentia as batidas da música no peito, e exemplificava-o assim nos seus passos de dança.
Contraía, relaxava os musculos… Tocava nos joelhos, nas coxas, e ia subindo a sua propria mão até á cintura, seguindo para o rosto, onde com os seus dedos finos e elegantes, passavam entre a boca até aos cabelos. Era o seu momento, única, e sozinha.
Ele, do outro lado da rua, escondido entre as cortinas, observava-a. Os olhos rasgados espreitavam entre a janela. Adorava-a ver assim. Ela fizera sempre isto, todas as sextas-feiras. Ele já sabia que naquele dia, ela estaria a dançar na varanda, quer estivesse chuva, neve, sol. E por isso, ele estava sempre á janela, mas sem ser visto. Isto porque tinha a noção que se fosse visto, a rapariga nunca mais dançaria, pelo menos ali.
E ele não queria isso. Queria vê-la dançar todas as semanas. Era o único momento que a podia observar á vontade,que a podia desejar á vontdade. Ninguem estava lá. E isso tornava perfeito.
Ela retirou os phones. Guardou-os no seu vestido. Voltou a realidade. A sua vida não era pacífica, calma, nem cheia de sensualidade. Era simples e só.
Ele retirou-se da janela rapidamente. Não podia ser visto. Ele amara-a á tanto tempo, mas nunca conseguiu dizer nada.
Ela, amava o seu vizinho da frente. Via-o sempre ao fim da tarde a chager de bicicleta.
Queria falar com ele,mas não conseguia.
Queria falar com ela, mas não conseguia.
«Eu amo-te rapariga.»
«Eu amo-te rapaz.»Com os braços no ar, erradiados pelo sol quente de Outono. O seu corpo movimentava-se lentamente para um lado, para o outro, para um lado, para outro. E os braços acompanhavam o movimento.
Estava com os phones nos ouvidos, os olhos fechados e um sorriso leve cahapado na cara redonda. Os seus cabelos ruivos esvoaçavam em sintonia com a brisa fresca.
As suas pernas esguias e pálidas, baloiçavam de um lado para o outro.
Levantou sensualmente, deixando sem querer escorregar uma alça do vestido pelo ombro.
Os seus lábios mexiam-se á medida que a música tocava. Fazia umas caretas engraçadas.
Aproximou-se do extremo da varanda e começou a saltar de forma realmente atraente.
O Vestido curto cinzento subia lentamente pelas suas pernas.
Ela estava a dançar, sensualmente, em paz. Com os olhos fechados, não vendo nada, a não ser a sua alma. Sentia as batidas da música no peito, e exemplificava-o assim nos seus passos de dança.
Contraía, relaxava os musculos… Tocava nos joelhos, nas coxas, e ia subindo a sua propria mão até á cintura, seguindo para o rosto, onde com os seus dedos finos e elegantes, passavam entre a boca até aos cabelos. Era o seu momento, única, e sozinha.
Ele, do outro lado da rua, escondido entre as cortinas, observava-a. Os olhos rasgados espreitavam entre a janela. Adorava-a ver assim. Ela fizera sempre isto, todas as sextas-feiras. Ele já sabia que naquele dia, ela estaria a dançar na varanda, quer estivesse chuva, neve, sol. E por isso, ele estava sempre á janela, mas sem ser visto. Isto porque tinha a noção que se fosse visto, a rapariga nunca mais dançaria, pelo menos ali.
E ele não queria isso. Queria vê-la dançar todas as semanas. Era o único momento que a podia observar á vontade,que a podia desejar á vontdade. Ninguem estava lá. E isso tornava perfeito.
Ela retirou os phones. Guardou-os no seu vestido. Voltou a realidade. A sua vida não era pacífica, calma, nem cheia de sensualidade. Era simples e só.
Ele retirou-se da janela rapidamente. Não podia ser visto. Ele amara-a á tanto tempo, mas nunca conseguiu dizer nada.
Ela, amava o seu vizinho da frente. Via-o sempre ao fim da tarde a chager de bicicleta.
Queria falar com ele,mas não conseguia.
Queria falar com ela, mas não conseguia.
«Eu amo-te rapariga.»
Ambos voltaram para o seu quarto, sentaram-se na cama e pensaram:
Se ela/ele ao menos soubesse, talvez o meu mundo seria muito, mas muito mais fácil.You're the love of my life and it kills me.
(Inventado)
3 comentários:
Ouh, muito obrigada (:
Eu acho que não está nada de especial*
very good (x
obrigada querida :)
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