Take Chances. Regret Nothing. Live.

13 de julho de 2011

Imperfeitamente nós.

Não és perfeito, muito longe disso.
Podia criar ilusões sobre como encontrei o meu «principe encantado».  Aquele tipo de rapaz atraente, querido, atencioso, cómico e por vezes sensível. Um rapaz que não tem medo de confiar, ou que pelo menos não se fecha tanto numa concha individual (e por aí a diante…).
Mas não, não me calhou nada disso. Não me calhou ninguem que fosse capaz de se ajoelhar ou cantar-me uma serenata.
Não és perfeito, MUITO longe disso.
És mais o irmão do principe, se é que me entendes. Herdaste algumas coisas dos teus pais, mas és apenas o ‘’irmão’’ do principe.
Mas eu não me importo, porque eu não sou a Cinderela com sapatos de cristal.
És querido? Raramente mesmo! Não digo que não o sejas quando realmente queres… Mas tu quase nunca realmente queres sê-lo. Ou seja, no fundo, não és uma pessoa querida.
Mas eu não me importo, porque eu também não sou.
És tudo menos extrovertido. Fechas tudo muito para ti. Podes fazer soltar umas gargalhadas a alguém... Mas quem te conhece o ‘verdadeiro eu’?
Secalhar eu própria não te conheço assim tãããão bem como penso.
Mas eu não me importo, porque na verdade, também eu tenho segredos, e também sei que não me deves conhecer assim tãããao bem como pensas.
Mas duma coisa sei bem, nunca te irás ajoelhar perante mim nem cantar-me-ás uma serenata.

Mas eu não me importo, porque eu provavelmente não saberia como reagir.
Tu és o irmão do principe e eu a irmã malvada da Cinderela.
Mas eu não me importo, porque somos perfeitamente imperfeitos como somos.
Vamos deixar a história da Cinderela Perfeitinha e do Seu amado para outras pessoas, o que me dizes? Sim, porque eu não te estou a ver usar collants e eu sapatos de cristal (:
Não és perfeito. MUITO LONGE DISSO!
Mas eu não me importo, porque eu também não o sou. MUITO LONGE DISSO.

Concluindo, sabes o que faz disto tudo real?
É tu teres defeitos, e não seres o rapaz que toda a gente se imagina a conhecer, numa linda tarde de verão onde se apaixonam á primeira vista.
É o facto de tu seres tão imperfeito, que torna isto concreto. Porque, enfim, se só tivesses qualidades e defeitos inexistentes, eu pensaria que estava a sonhar, e nunca teria a certeza absoluta, que tu (imperfeito como és) és REAL.


Sem comentários: